Children are the future, not heirs of guilt [EN/PT]

in voilk •  20 hours ago
    Se preferir ler esse conteúdo em Português, clique aqui.

    $1


    [EN]

    Criminals must pay for the crimes they commit. That seems fairly obvious, and, in my opinion, it’s not even a matter up for debate. But should children be punished for their parents' crimes? Thinking about this leads us to reflect on the complexity of life and the weight of our choices.

    I was raised in an environment filled with open dialogue, and that shaped my character. My grandmother always explained to me what was right and what was wrong, without intimidating me or making me suffer in any way. That upbringing taught me to deeply value both justice and empathy.

    Every human being has their individual responsibility. Punishing a child for something their parents did directly violates that principle. Moreover, in the vast majority of cases, children are victims as well. No one chooses where they are born or the circumstances of the environment in which they are raised. From my perspective, growing up in a setting of crime or neglect is, in itself, a form of punishment—tragically so.

    How can we demand that a child bear the consequences of actions they didn’t even influence?

    Children carry burdens that aren’t theirs, and we must take that into serious consideration before passing any kind of judgment. I have a brother. I can’t imagine him being blamed or marginalized for something our mother might have done. Would he have had the chance to become the person he is today?

    Children need support and opportunities to overcome the challenges imposed by the world they live in—not additional barriers. It is our responsibility to create support mechanisms, such as educational programs, psychological assistance, and social policies, that give these children the chance to change their future. More than that, we need to foster a culture that focuses on rehabilitation rather than punishment.

    That said, there are cases where a child might be directly involved in delinquent acts. In such instances, I believe responsibility must be assessed with care. A child who commits crimes needs guidance and should face some form of consequences, but not to the extent that it perpetuates a cycle of violence or abandonment. This is where it becomes crucial to understand the reasons behind their actions: Is it a result of their lived experiences? Is there something that can be done to change their trajectory? Every case is unique and must be treated as such.

    In our everyday lives, we often see varied realities. I’ve passed through cities where living conditions were visibly harsh in certain areas. I’ve seen children playing in trash-filled streets, their eyes shining with a light that starkly contrasts with the weight of the circumstances they live in. Many of these children likely face challenges we can’t even fully comprehend. Punishing them for their parents' choices would be like extinguishing that light and robbing them of their right to live.

    Just as a plant doesn’t choose where it is planted, a child doesn’t choose their family or environment. It’s up to us, as a society, to create conditions for them to “bloom,” regardless of the “soil” in which they were born. This means ensuring they have access to opportunities, even when their families fail them.


    All the content, pics and editions are of my authorship.
    Written in PT-BR. Translated to EN-US using ChatGPT.
    Cover: created by Canva.


    darling.png


    [PT]

    Criminosos devem pagar pelos crimes cometidos. Isso é um tanto quanto óbvio e, acredito eu, que nem caiba uma discussão. Mas crianças devem ser punidas pelos crimes dos pais? Pensar nisso nos leva a refletir sobre a complexidade que é uma vida e o peso das escolhas. Eu fui criada em um ambiente de muito diálogo e isso moldou meu caráter. Minha avó sempre me explicou o que era certo e o que era errado, sem me amedrontar ou me fazer sofrer de alguma forma. E é isso que me ensinou a valorizar muito o senso de justiça e também de empatia.

    Cada ser humano tem a sua responsabilidade individual. Punir uma criança por algo que os pais fizeram infringe isso diretamente. Sem falar que, na grande maioria das vezes, as crianças, na verdade, são vítimas também. Ninguém escolhe onde vai nascer, nem o contexto do ambiente em que vai ser criado. Ao meu ver, crescer em um ambiente de criminalidade ou negligência é, por si só, uma forma de punição, infelizmente.

    Como vamos exigir que uma criança arque com as consequências de atos que ela nem sequer influenciou?

    Crianças carregam pesos que não são delas e temos que levar muito isso em consideração antes de qualquer tipo de julgamento. Eu tenho um irmão. Não consigo imaginar se ele fosse culpado ou marginalizado por algo que nossa mãe tivesse feito. Será que ele teria a chance de ser quem é hoje?

    As crianças precisam de apoio, de oportunidades para superar os desafios impostos pelo mundo em que vivem - não de mais barreiras. É nossa responsabilidade criar mecanismos de suporte, como programas de educação, apoio psicológico e políticas sociais que deem a essas crianças a chance de mudar o futuro. Mais do que isso, é preciso fomentar uma cultura onde o foco esteja na recuperação e não na punição.

    Mas, também, há situações em que uma criança pode estar diretamente envolvida em atos delinquentes. Nesse caso, eu acredito que a responsabilidade deve ser avaliada com cuidado. Uma criança que comete crimes precisa de orientação, de ser punida de alguma forma, mas que não seja tão severa ao ponto de gerar um ciclo de violência ou abandono. E é aqui entra a importância de compreendermos as razões por trás dos atos: será que é resultado do que ela viveu? Há algo que possa ser feito para reverter esse caminho? Cada caso é único e precisa ser tratado como tal.

    No nosso cotidiano é comum observar realidades diferentes. Já passei por cidades onde as condições de vida eram visivelmente difíceis em certos lugares. Vi crianças brincando em ruas cheias de sujeira, com um brilho nos olhos que contrasta com o peso das circunstâncias em que vivem. Muitas dessas crianças provavelmente passam por desafios que nem a gente nem consegue imaginar direito. Puni-las por escolhas que os pais fizeram seria como apagar esse brilho e tirar delas o direito de viver.

    Assim como uma planta não escolhe onde é plantada, uma criança não escolhe a família ou o ambiente. Cabe a nós, como sociedade, criar condições para que ela 'floresça', independentemente do 'solo' em que nasceu. Isso significa garantir que elas tenham acesso a oportunidades, mesmo quando as famílias falham.


    Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
    Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
    Capa: criada com Canva.

    darling.png

      Authors get paid when people like you upvote their post.
      If you enjoyed what you read here, create your account today and start earning FREE VOILK!