Today, November 20th, is a holiday in Brazil: Black Consciousness Day. On my way back from some activities, while walking through the city's historic center, I noticed a façade with the name "Cultural Center Casa das Pretas." I had walked past this place before but had never seen it open. I thought it was open because of the holiday, so I went inside.
Black Consciousness Day, celebrated on November 20th in Brazil, honors the history, culture, and resistance of Black Brazilians. The date commemorates the death of Zumbi dos Palmares, a symbol of freedom and leader of a historic community of escaped slaves. It is a day to reflect on the struggles against racism, celebrate African heritage, and promote equality and social justice.
Inside the venue, there is a small museum with murals depicting women. You can see portraits of women who fought for racial equality, shared their religious beliefs, and worked toward building a fairer society in Brazil, confronting the racism and sexism of their time. Women such as Teresa Estrela do Oriente, Mariana Borealis, and Semite Marques.
A staff member at the venue told me that in the afternoon they would be showing some films about the arrival of African slaves in Brazil, and she invited me to return later. She also mentioned that in the evening there would be a "roda de samba." I’d like to go back and learn more about what these people went through, as well as explore their origins and culture.
It's a shame I already have another commitment in the afternoon.
This museum is very well maintained. One of its rooms showcased the religion that African slaves brought with them, another had murals of the women who made history, and there’s a central courtyard with a natural water well. Everything is so colorful—something I love about African culture. I want to research more about this topic; I’m very curious about the fusion I saw between African and Brazilian cultures.
I feel like it will help me develop more empathy since I, too, am a foreigner. In the end, regardless of color, religion, race, or language, we are all brothers and sisters.
-Ffyn.
Hoje, 20 de novembro, é feriado no Brasil: Dia da Consciência Negra. No caminho de volta de algumas atividades, enquanto caminhava pelo centro histórico da cidade, notei uma fachada com o nome "Centro Cultural Casa das Pretas". Já tinha passado por esse lugar antes, mas nunca o tinha visto aberto. Achei que estava aberto por causa do feriado, então entrei.
O Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro no Brasil, homenageia a história, a cultura e a resistência dos negros brasileiros. A data comemora a morte de Zumbi dos Palmares, símbolo de liberdade e líder de uma comunidade histórica de escravos fugitivos. É um dia para refletir sobre as lutas contra o racismo, celebrar a herança africana e promover a igualdade e a justiça social.
Dentro do local, há um mini museu com murais retratando mulheres. É possível apreciar os retratos de mulheres que lutaram pela igualdade racial, transmitiram suas crenças religiosas e trabalharam pela construção de uma sociedade mais justa no Brasil, enfrentando o racismo e o machismo de sua época. Mulheres como Teresa Estrela do Oriente, Mariana Borealis e Semite Marques.
Uma funcionária do local me disse que, durante a tarde, passariam alguns filmes sobre a chegada dos escravos africanos ao Brasil, e me convidou a voltar mais tarde. Ela também mencionou que, à noite, haveria uma "roda de samba". Gostaria de voltar para entender mais sobre o que essas pessoas passaram, conhecer sua origem e sua cultura.
Que pena que já tenho outro compromisso à tarde.
Este museu está muito bem cuidado. Em uma de suas salas, havia um pouco sobre a religião que os escravos africanos trouxeram, outra sala tinha os murais das mulheres que fizeram história, e há um pátio central com um poço de onde a água emana naturalmente. Tudo é muito colorido, algo que eu adoro na cultura africana. Quero pesquisar mais sobre esse tema; fiquei muito curiosa com a fusão que vi entre as culturas africana e brasileira.
Sinto que isso vai me ajudar a ter mais empatia, já que eu também sou estrangeira. No final, independente da cor, religião, raça ou idioma, todos somos irmãos.
-Ffyn.